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Açorianos de Dança consagra Novos Velhos Corpos 50+ e Restinga Crew


Foto: Nando Espinosa/PMPA

A premiação do Açorianos de Dança, na última terça-feira, 29 de novembro, foi uma noite de festa e de reencontro no Teatro Renascença. O espetáculo Novos Velhos Corpos 50+, do Coletivo 50+, venceu na categoria espetáculo. O bairro Restinga consagrou-se definitivamente na cena da dança em Porto Alegre com os prêmios de Ação Coletiva, para o grupo Restinga Crew, e Ação Periférica, para o Coletivo Meninas Crespas.

Binho Rodrigues, do espetáculo Periferia Dança e Arte, também do Restinga Crew, e Janaína Ferrari, do espetáculo Ilha, do Coletivo Grupelho, são os premiados da categoria Intérprete Destaque, enquanto Eva Schul recebeu o Prêmio Especial do Júri por sua performance em Novos Velhos Corpos 50+.

Iracema Gah Teh e Angélica Kaingang receberam o prêmio de Destaque Técnico-Artístico pela orientação cênica do espetáculo Água Redonda e Comprida. Fração, de Rita Lende, venceu na categoria videodança, e o evento de sapateado Senda Tap ganhou na categoria Ações de Difusão, Formativas e de Memória.

Diego Mac foi agraciado pelo Centro de Dança com o troféu de Personalidade do Ano por seu trabalho de pesquisa e criação em novas mídias em dança reconhecido internacionalmente.

A Ospa e o Goethe-Institut Porto Alegre receberam o Prêmio de Incentivo à Dança por seus projetos e parcerias, nos quais a dança apareceu com destaque ou como elemento central em 2022.

A noite contou com a participação da Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre, do Afoxè As Ayabás, da cantora e performer Antoni Lorenna e do performer Guilherme Gonçalves. O evento também teve homenagem ao fotógrafo Cláudio Etges, figura fundamental para as artes cênicas do Rio Grande do Sul e que faleceu em 2022.

Açorianos de Dança 2022 - premiados

  • Espetáculo ou Performance de Dança - Novos Velhos Corpos 50+, do Coletivo 50+
  • Destaque Técnico-Artístico - Iracema Gah Teh Nascimento e Angélica Kaigang, pela orientação cênica do espetáculo Água Redonda e Comprida
  • Intérprete Destaque - Binho Rodrigues, pelo espetáculo Restinga Crew 20 Anos - Periferia, Dança e Arte / Janaina Ferrari, pelo espetáculo Ilha
  • Ação Coletiva - Restinga Crew
  • Videodança - Fração, de Rita Lende
  • Ações Formativas, de Difusão e de Memória - Senda Tap, por Leonardo Dias, Karen Pohlmann e Naira Nawroski
  • Ação Periférica - Movimento Meninas Crespas (Restinga), por Movimento Meninas Crespas,  Karina Ferreira e Perla Santos

Texto: Cleber Saydelles | Edição: Cristiano Vieira
Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Catar: saiba mais sobre o país-sede da Copa do Mundo de 2022

O evento é realizado pela primeira vez em um país do oriente médio

Foto: Sky Sports

Outrora um dos países mais pobres do Golfo Pérsico, o Catar é hoje um dos emirados mais ricos da região graças às suas reservas de petróleo e gás. Estas últimas estão entre as três maiores do mundo, atrás apenas da Rússia e do Irã.

O dinheiro do petróleo financia um Estado social abrangente, com inúmeros serviços gratuitos ou fortemente subsidiados, mas há inúmeras denúncias sobre o emprego de mão-de-obra estrangeira em condições análogas à escravidão. Até 2016, vigorava no emirado um sistema conhecido como kafala, que impedia os trabalhadores de mudar de emprego ou mesmo sair do país sem a permissão do seu empregador, segundo a Anistia Internacional.

Uma análise do jornal britânico Guardian indicou que mais de 6,5 mil trabalhadores estrangeiros haviam morrido durante a construção de novos hotéis, estádios e infraestrutura relacionados à Copa do Mundo, até dezembro de 2020 - em dez anos desde que o país ganhou o direito de sediar a Copa.

No plano internacional, o Catar sedia bases militares americanas e desempenha um papel importante na geopolítica da região, o que também significa atrair rivalidades. Em 2017, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrain e Egito cortaram relações com o Catar, acusando Doha de apoiar o terrorismo por causa das boas relações que mantém com o Irã, e seu apoio à facção palestina do Hamas em Gaza e aos grupos islâmicos no Egito e na Síria. O bloqueio só foi encerrado no início de 2021, mas as tensões permanecem.

Fatos - Estado do Catar

  • Capital: Doha
  • População: 2,7 milhões
  • Área: 11,5 mil quilômetros quadrados
  • Principal língua: Árabe
  • Principal religião: Islâmica
  • Expectativa de vida (2020): 80 anos (82 para mulheres e 79 para homens)
  • Moeda: Riyal catarense
  • Dados: ONU, Banco Mundial


O emir Hamad al-Thani substituiu o pai na liderança do Catar em 2013 | Foto: Sputnik/Vyacheslav Prokofyev/Pool/REUTERS

Líder - Emir: Hamad al-Thani

O Catar é governado pelo emir Hamad al-Thani, que substituiu o pai em uma transferência de poder pacífica em junho de 2013.

Como seu pai, Hamad al-Thani foi educado na Inglaterra: frequentou a escola Sherborne em Dorset e Sandhurst, a academia militar britânica.

Suas prioridades de governo são a diversificação da economia e o investimento na infraestrutura nacional, mas na prática a sua administração tem sido marcada por tensões regionais e o bloqueio de quatro anos liderado pela Arábia Saudita.

Mídia

A influente emissora de televisão pan-árabe Al-Jazeera, que é controlada pelo governo, elevou a presença do Catar na mídia internacional. Mas no plano interno a Al-Jazeera, assim como o resto da mídia nacional, evita fazer críticas ao Estado e ao governo.

O nível de utilização da internet no Catar é muito elevado, embora as autoridades censurem conteúdos pornográficos ou considerados ofensivos ao islã.

Relações com o Brasil

As relações diplomáticas entre o Brasil e o Catar foram estabelecidas em 1974, três anos após a independência do Catar.

O país abriu sua embaixada em Brasília em 1997, mas chegou a fechá-la dois anos depois por falta de reciprocidade brasileira. A repartição só foi reaberta em 2007, após a visita do então ministro das Relações Exteriores Celso Amorim a Doha e a criação da embaixada brasileira naquela capital em 2005.

Em janeiro de 2010, o emir Hamad al-Thani fez uma visita de trabalho ao Brasil e, em maio do mesmo ano, recebeu o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Doha. O país recebeu também a visita de Dilma Roussef (novembro de 2014), Michel Temer (em 2011 como vice-presidente) e Jair Bolsonaro (outubro de 2019).

Em 2022, o comércio bilateral superou US$ 1 bilhão, valor que até setembro deste ano já montava mais de U$1,1 bilhão. A balança é fortemente deficitária para o Brasil, que em 2021 importou sobretudo adubos e fertilizantes químicos. Já os principais produtos vendidos para o Catar foram carnes de aves, motores e máquinas não elétricos, tubos e perfis ocos, de ferro ou aço, carne bovina e alumina (óxido de alumínio).

O emirado detém vários investimentos no Brasil, principalmente nas áreas bancária, imobiliária e de energia, segundo a Câmara de Comércio Árabe Brasileira. A Companhia de Energia do Catar, junto a um consórcio global, arrematou parte do campo de pré-sal de Sépia, localizado na Bacia de Santos, detendo agora 21% do campo de petróleo.


Doha, capital do Catar | Foto: Expedia

Linha do tempo

  • 1825 - A dinastia al-Thani estabelece o controle sobre o Catar, até então sob controle da dinastia Al Khalifa do Bahrein.
  • 1871 - Catar é incorporado ao império otomano.
  • 1916 - Catar se torna um protetorado britânico. Por meio de acordo, o Reino Unido se compromete a garantir a proteção do Catar em troca de controlar os seus assuntos estrangeiros.
  • 1939 - Descobertas importantes reservas de petróleo, cujo início da exploração é adiado pela Segunda Guerra Mundial. Logo o petróleo substitui o comércio de pérolas e a pesca como principal fonte de receitas do Catar.
  • 1971 - O Catar se torna independente do Reino Unido.
  • 1996 - Nasce a rede de TV Al-Jazeera, um acontecimento que muda a face da radiodifusão árabe.
  • Junho de 2005 - Entra em vigor a primeira constituição escrita do Catar. O texto contém algumas liberdades democráticas, mas não permite a formação de partidos políticos.
  • Dezembro de 2010 - A Fifa - Federação Internacional de Futebol - anuncia que o Catar será a sede da Copa do Mundo de 2022.
  • Junho de 2017 - A Arábia Saudita e outros países árabes adotam um abrangente bloqueio ao espaço aéreo, transportes, energia, finanças e mídia do Catar, numa tentativa de forçar o país a abandonar laços com grupos islamistas e com o Irã.
  • Janeiro de 2021 - A Arábia Saudita levanta o bloqueio contra o Catar após um longo processo de mediação envolvendo o vizinho Kuwait e os Estados Unidos.
  • Outubro de 2022 - Catar e Fifa anunciam que foram vendidos 2,89 milhões de ingressos para as 64 partidas da Copa do Mundo que será disputada no país entre 20 de novembro e 18 de dezembro.

Fonte: BBC News Brasil

Dança ritualística


Foto: Taryn Elliott/Pexels

A dança egípcia era praticada pelas sacerdotisas nos templos do Antigo Egito, em rituais de energia e fertilidade. Seu caráter era espiritual, não existia prática em público, e somente mulheres tinham o conhecimento dos movimentos ritualísticos. As sacerdotisas usavam roupas próprias (saia longa e peito nu – somente com adereços no pescoço, pulso e tornozelos).

Para executar essa dança como enfoque ritualístico, a bailarina deve estar consciente da energia dos chakras (círculos de energia) e de suas funções.

A conexão com o sentido energético da dança ritualista está em acessar através dos movimentos corporais baseados nas técnicas e representações da tradicional Dança do Ventre, o auto-conhecimento, tomando consciência dos bloqueios e couraças e libertando-os através de exercícios respiratórios, visualizações e experiências corporais através da dança.

Existem diferentes técnicas para utilizar Dança Ritualística, algumas mais místicas e outras mais terapêuticas, mas em todas elas, a instrutora deve ter conhecimento suficiente do corpo e suas manifestações (encouraçamentos), da energia dos chackras e sua relação com órgãos e patologias físicas, emocionais e técnicas de dança do ventre para usar corretamente os movimentos.

Como se desenvolve a Dança Ritualística?

  • Trabalhada individualmente como terapia corporal para desbloqueio de energias e couraças.
  • Em grupos através de workshops e aulas com o objetivo de auxiliar no equilíbrio psico-físico das alunas.
  • Como exercício de meditação e conexão com arquétipos ancestrais como experiência mística.

Esta modalidade de Dança não requer experiência nas técnicas de dança do ventre e pode ser utilizada por qualquer pessoa de todas as idades e todos os tipos físicos.

Por: Amyra Shádya | Fonte: O Mundo de Gaya

Estreia espetáculo contemplado por edital municipal de dança


Foto: SMCEC/Divulgação PMPA

Estreia na quinta-feira, 3 de novembro, o espetáculo "Água redonda e comprida", contemplado no edital (Re)-Volta da Dança 2022. O prêmio é uma parceria do Centro Municipal de Dança da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa com o Goethe-Institut Porto Alegre. A apresentação será às 20h, no Auditório do Goethe-Institut (Rua 24 de Outubro, 112). A temporada, que tem entrada franca, segue nos dias 4 e 5 de novembro, sempre  às 20h. A retirada de senhas inicia às 19h, no local. 

O edital (Re)-Volta da Dança busca fomentar a produção local de dança e o circuito de apresentações na Capital, por meio da criação de novas obras coreográficas, com prêmio em dinheiro de R$ 10 mil. O Goethe-Institut garantiu suporte para ensaios no local.

 "Água redonda e comprida" mergulha no universo das águas desde a cosmovisão do povo Kaingang. Geórgia Macedo, bailarina contemporânea, e Naiane Gakre, uma pré-adolescente Kaingang, estreiam em cena com um espetáculo que mergulha neste universo. Apresentam, por meio da linguagem das artes cênicas, imagens fluidas de águas redondas e compridas.

Água redonda e comprida
Dias 3, 4, e 5 de novembro de 2022, às 20h.
Auditório do Gothe-Institut Porto Alegre - rua 24 de Outubro, 112
Entrada franca, com retirada de senhas a partir das 19h.

Ficha Técnica

  • Concepção e Direção Geral: Geórgia Macedo
  • Orientação: Iracema Gah Teh Nascimento
  • Direção Artística: Geórgia Macedo e Kalisy Cabeda
  • Direção Cênica: Kalisy Cabeda
  • Bailarinas criadoras: Geórgia Macedo e Naiane Gakre Domingos
  • Coreografia: Geórgia Macedo e Naiane Gakre Domingos
  • Preparação corporal: Camila Vergara e Geórgia Macedo
  • Direção de movimento: Camila Vergara
  • Figurinos e cenografia:  Isabel Ramil
  • Criação e operação de luz: Thais Andrade
  • Trilha Sonora e operação som: Thiago Ramil 
  • Voz e narrativa: Iracema Gah Teh Nascimento e Angélica Kaingang
  • Arte Gráfica: Vini Albernaz 
  • Produção: Geórgia Macedo e Virgínia Cotta de Mello

Por: Cleber Saydelles - Edição: Cristiano Vieira

Magal: 'Sempre equilibrei o lado feminino na dança, sem deixar de ser másculo'


Foto: Veja

Sidney Magal conta como foi acompanhar a distância a produção do musical sobre sua carreira - lembrando que ele ainda inspira o filme de ficção O Meu Sangue Ferve por Você, de Paulo Machline, e o documentário Me Chama Que Eu Vou, de Joana Mariani, que devem estrear no ano que vem.

Por que não quis participar ativamente da produção?

Eu não quis dar pitaco porque sei que os artistas não cantariam exatamente como eu ou não são tão bonitos quanto eu (risos). O que me importa é o musical oferecer algo que atinja a emoção da plateia. Se isso acontecer, 90% do sucesso está garantido.

Musical, filmes, biografia: Sidney Magal é finalmente reconhecido?

Fico emocionado com isso e choro com facilidade - certamente por causa da idade, estou com 72 anos... Isso mostra como foi positivo tudo o que enfrentei. Tive altos e baixos, mas nada disso me abalou, mesmo quando eu era chamado, nos anos 1970, de artista de um sucesso só.

O musical destaca ainda a importância da sua mãe, Sônia, em sua carreira.

Isso é muito importante, pois o espetáculo realiza algo que não fiz: colocar minha mãe cantando. Eu sabia de seu enorme talento, mas, artisticamente, não podíamos aparecer juntos cantando. Agora, estamos fazendo justiça com seu talento.

O que você espera ver em cena, com dois atores interpretando Sidney Magal?

Não quero avaliar se estão parecidos comigo ou se os trejeitos das danças estão certos. Espero apenas que, ao final, as pessoas digam que eles cantaram bem. Quando visitei a filmagem de O Meu Sangue Ferve por Você, fiz só uma observação ao Filipe Bragança, que interpreta meu papel: o de ficar atento ao lado feminino da dança. Eu conseguia um equilíbrio, pois era másculo com muito jeito em cena, mesmo sendo chamado de bicha (risos). E isso sem nenhuma técnica, que fui descobrindo espontaneamente.

E como é fazer shows atualmente?

Com 72 anos, é diferente, não consigo mais rebolar como antes (risos). Mas os shows continuam lotando, o público é muito acalorado. É essa troca que me alimenta. Quando troco de roupa no camarim e piso naquele espaço mágico, eu me transformo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por: Ubiratan Brasil | Fonte: GZH

Moradora de Campinas foi aprovada para curso de Dança Clássica na Escola Bolshoi

Alice de Carvalho Moreira, de nove anos, foi uma das 40 crianças aprovadas para o concorrido curso em Santa Catarina


Foto: Nanah D'Luize

Ao invés de uma boneca ou um jogo, a campineira Alice Carvalho Moreira ganhou de presente no aniversário de seis anos o ingresso para a assistir à apresentação da montagem "O Quebra-Nozes" do Ballet Bolshoi, um dos maiores e mais reconhecidos do mundo, transmitida ao vivo nos cinemas. Na época, provocou um grande impacto na formação da pequena bailarina. Hoje, com nove anos, a garota mais uma vez tem a companhia de dança como catalisadora de um momento muito importante da sua vida: ela está na lista dos 40 aprovados para o Curso de Dança Clássica na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, localizada em Joinville, SC.

Foram anos de preparação. Alice dança desde os cinco anos em Campinas, onde já apresentou os espetáculos "Wiz - O mágico de OZ", "Anastasia" e "Giselle" - com a coreografia do último ela foi premiada no Primeiro Festival de Dança de Campinas. Nem a pandemia diminuiu seu ritmo, período em que a bailarina treinou em casa, em Barão Geraldo, adaptando os espaços que tinha disponíveis.

Atualmente ela mantém a rotina de aulas duas vezes por semana acompanhada desde 2021 pela bailarina Ana Rita Silva, da Volé Estúdio de Dança. "Ela é muito talentosa e tem uma grande condição física para a prática do balé clássico, características essenciais que são priorizadas pelo Bolshoi. Eu não tinha dúvidas que a Alice seria aprovada nesta seleção", conta a professora. No entanto, Ana Rita aponta que, apesar da enorme habilidade da garota na dança, o apoio dos pais dela foi fundamental. "Esse sonho da Alice só foi possível porque os pais acreditaram no talento dela”, ressalta.

Organizando o futuro

Orgulhosos, Daniel e Ana Flávia Moreira celebram a conquista da filha: "A vontade e a aptidão dela para o balé foram crescendo e se desenvolvendo ao longo do tempo. Quanto mais a Alice se dedica, quanto maior é o amor dela pelo balé, melhores são os resultados que ela alcança. É muito emocionante", compartilha a mãe.

O processo seletivo exigiu o envio de um vídeo da bailarina executando alguns exercícios e a aprovação a levou a uma segunda etapa, que foi presencial em Santa Catarina nos dias 7 e 8 de outubro. O resultado saiu no domingo, 9. "Eu não acreditei, pensei que era brincadeira. Gritei de alegria quando descobri que era verdade", conta Alice lembrando da reação ao descobrir que foi aprovada. A bailarina também ficou feliz por outras meninas que passaram na seleção e com quem fez amizade durante as provas.

Foram dois dias de seletivas e de oportunidade para a garota e seus pais conhecerem a estrutura da aclamada instituição de dança. "Como a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é uma das melhores de balé clássico do País, vimos que seria uma oportunidade importante para que a Alice fosse incentivada e respeitasse o amor que ela tem pela dança", conta Ana Flávia.

A família ainda está decidindo como vai se adequar à nova rotina com o curso da bailarina campineira, que começa no início de 2023 e tem duração de oito anos. A jovem e os outros 39 aprovados - selecionados entre um grupo de 330 crianças do Brasil e da Argentina - ganharam uma bolsa integral para o curso e além do ensino gratuito, oferecido pelos Amigos do Bolshoi, recebem diversos benefícios como alimentação, transporte e figurinos. Mas a menina já tem muito bem definido o seu objetivo para o futuro: "Quero me apresentar como bailarina profissional em um balé de repertório na Ópera de Paris", explica Alice, com a segurança de quem sabe que tem o destino na ponta dos pés. E o caminho, partindo de Campinas, está apenas começando.

Por: Aline Guevara | Fonte: Correio Popular

Espetáculos de dança e teatro vão movimentar Erechim

Eventos culturais vão envolver mais de 400 pessoas entre estudantes e profissionais da área


Foto: divulgação

Os próximos dias serão de muito ensaio, disciplina e concentração para os mais de 300 alunos da Dançar e Sonhar Escola de Artes de Erechim. Meninas e meninos que frequentam as aulas de ballet, danças urbanas e teatro na instituição e que se preparam para três grandes espetáculos. Os eventos acontecem em outubro, novembro e dezembro no Centro Cultural 25 de Julho.

As apresentações vão envolver mais de 400 pessoas entre bailarinas, atores, dançarinos, professores e profissionais liberais que atuam nas áreas de figurino, decoração, iluminação, música, alimentação e entretenimento. “Em 2021 investimos num espetáculo apostando no cinema. A produção foi um sucesso. Neste ano não será diferente, com novidades e muita ousadia vamos realizar três espetáculos. É a forma de coroarmos um trabalho desenvolvido o ano inteiro pela escola”, explica a proprietária e bailarina, Vanessa Carrion.

Outubro e dezembro dedicados a arte

Três eventos de dança e teatro acontecem nos próximos meses para a Dançar e Sonhar Escola de Artes.  A primeira atividade será nos dias 28, 29 e 30 quando acontece o tradicional espetáculo de ballet da escola. Dia 08 de novembro terá espetáculo de teatro e nos dias 08 e 09 de dezembro apresentação de danças urbanas. “Os preparativos envolvem bem mais que uma apresentação. Serão três eventos importantes não somente para as alunas e alunos, mas para um setor inteiro que investe e aposta da arte e na cultura. Neste ano teremos muitas novidades. Inovações que vão surpreender e encantar”, detalha o coordenador artístico da escola, Arthur Santos.

Outros detalhes sobre o espetáculo e a mobilização dos alunos, familiares, escola e do setor artístico de Erechim serão noticiados nos próximos dias.

Por: Carla Emanuele | Fonte: Jornal Boa Vista